CCP 2022

Gina

SHORTLIST

Título da peça

Gina

Anunciante

Mob Agency

Empresa

MOB Agency

URL do projeto 1

https://gina-spot.com/

URL do projeto 2

https://www.instagram.com/gina_spot/

Descrição da peça

Pretendia-se que fosse criada uma sex shop com um posicionamento distinto e que se assumisse como referência numa lacuna de mercado. A Gina, agora aberta, que juramos que adoraria este trocadilho, manifesta-se com uma linguagem crua, por vezes sugestiva, sempre eloquente e num tom de brincadeira. Assumidamente feminista e politica, livre de pudores e defende que a vida é demasiado curta para não termos prazer e controlo sobre o nosso próprio corpo. Não defende o sexismo, defende a igualdade entre todos os géneros e visa acabar com a construção social da hierarquização dos sexos. Construção esta que exerce pressões para que estes assumam comportamentos sociais padronizados, que limita o diálogo, que favorece os juízos de valor e que age como massa modeladora de leis e direitos.

Descrição do briefing

Queríamos uma marca que falasse de sexo como quem fala dos cereais que come ao pequeno-almoço. Uma marca culta mas descomplexada, desbocada com classe e com uma veiazinha ativista. Uma marca que atacasse o patriarcado e os tabus mas sem soar sofrida. Acima de tudo que fosse aquela tua amiga a que pedes que fale mais baixo no café apesar de estares com lágrimas nos olhos de tanto rir a falar a sério. Assim nasce Gina. Pura, em propósito. Nome que podia ser de estilista, de marca de luxo, tia de Cascais, um eufemismo para vagina e até nome de uma revista pornográfica para prazer masculino dos anos 80. Hoje é defensora do prazer feminino. Uma sex shop que desmistifica a vergonha corporal e reivindica o direito ao prazer de quem tem uma vagina, seja ela biológica, metafórica ou cirúrgica.

Resultados

Para reforçar a marca, criamos uma assinatura que contextualiza o papel que os produtos que comercializa devem possuir na vida das pessoas — The Gift of Self Love. A Gina pretende que não se sinta um pingo de culpa durante a masturbação. Ao contrário do que foi difundido ao longo dos séculos por diferentes religiões, e que ainda hoje sentimos o seu efeito. Reflete que a masturbação não é violação do próprio corpo, como a tradição religiosa o diz, mas sim um ato de liberdade e amor.

Equipa

Diretor Criativo

Ivo Gomes

Designer

Rui Torres Figueiredo

Redator

Ivo Gomes, Ana Joana Araújo Cristina, Sara Alves

Programador

Miguel

Motion Designer

Rui Torres Figueiredo

UX Designer