Gina — Manifesto
Gina
MOB Agency
https://www.instagram.com/gina_spot/
Pretendia-se que fosse criada uma sex shop com um posicionamento distinto e que se assumisse como referência numa lacuna de mercado. A Gina, agora aberta, que juramos que adoraria este trocadilho, manifesta-se com uma linguagem crua, por vezes sugestiva, sempre eloquente e num tom de brincadeira. Assumidamente feminista e politica, livre de pudores e defende que a vida é demasiado curta para não termos prazer e controlo sobre o nosso próprio corpo. Não defende o sexismo, defende a igualdade entre todos os géneros e visa acabar com a construção social da hierarquização dos sexos. Construção esta que exerce pressões para que estes assumam comportamentos sociais padronizados, que limita o diálogo, que favorece os juízos de valor, que age como massa modeladora de leis e direitos e nos impede d
Queríamos uma marca que falasse de sexo como quem fala dos cereais que come ao pequeno-almoço. Uma marca culta mas descomplexada, desbocada com classe e com uma veiazinha ativista. Uma marca que atacasse o patriarcado e os tabus mas sem soar sofrida. Acima de tudo que fosse aquela tua amiga a que pedes que fale mais baixo no café apesar de estares com lágrimas nos olhos de tanto rir a falar a sério. Assim nasce Gina. Pura, em propósito. Nome que podia ser de estilista, de marca de luxo, tia de Cascais, um eufemismo para vagina e até nome de uma revista pornográfica para prazer masculino dos anos 80. Hoje é defensora do prazer feminino. Uma sex shop que desmistifica a vergonha corporal e reivindica o direito ao prazer de quem tem uma vagina, seja ela biológica, metafórica ou cirúrgica.
Para reforçar a marca, criamos uma assinatura e o seu manifesto que contextualiza o papel que os produtos que comercializa devem possuir na vida das pessoas — The Gift of Self Love. A Gina pretende que não se sinta um pingo de culpa durante a masturbação. Ao contrário do que foi difundido ao longo dos séculos por diferentes religiões, e que ainda hoje sentimos o seu efeito. Reflete que a masturbação não é violação do próprio corpo, como a tradição religiosa o diz, mas sim um ato de liberdade e amor.
Ivo Gomes
Rui Torres Figueiredo
Ivo Gomes, Ana Joana Araújo Cristina, Sara Alves
Rui Torres Figueiredo
Rui Torres Figueiredo
Rui Torres Figueiredo
Ivo Gomes
João Lemos
MOB Agency
08/04/2022